domingo, 3 de agosto de 2014

Clássicos - Dodge Charger



Mopar or no car, já dizia o antigo bordão, o charger não é só uma banheira com um imenso v8, tá ele era,  mas mesmo assim foi na minha humilde opinião um dos maiores bólidos com oito canecos já existentes.



Em 1964 a era "muscle cars" começava com o Pontiac GTO com aquela enorme frente alaranjada isso rendeu até uma musica chamada My Little GTO.


Em meados dos anos 65 era criado o conceito Dodge Charger na tentativa de ingressar no mundo dos "muscles", que recebeu por acaso respostas positivas nas feiras de automóveis e a sua produção foi aprovada, esse foi um marco para a Dodge.



Na respectiva data de 1 de janeiro de 1966 o Charger foi introduzindo ao mercado, o interior foi equipado com quatro bancos independentes separados pelo painel, sim, pelo painel que vinha desde a parte frontal até seu painel traseiro, que dividia seus bancos.


Em meados dos anos 66 o Charger entrou na Nascar, porém com resultados não muito satisfatórios por conta  de seu projeto. Porém a Dodge resolveu o problema com a adição de um spoiler traseiro, mais tarde virou opcional de fabrica e foi a primeira a oferecer esse tipo de opcional para as ruas dos E.U.A.



Como o Charger de 1966 foi tão bem sucedido a Dodge só queria fazer pequenas alterações ao modelo de 1967. O centro do longo painel foi removido devido a reclamações de clientes e uma coluna shifter era facultativa para três pessoas se sentarem na frente. O motor de 440 magnum com 375cv foi adicionado como um extra opcional. Devido também a concorrência do Trans-Am e Mustang, as vendas caíram para 15.788 em 1967.

Após as vendas caírem em a Dodge decidiu remodelar o Charger. Foi mantido a sua longa-grade de farol escondido, mas os faróis elétricos rotativos foram totalmente substituído por um vácuo com tampa simples, similar ao Camaro RS. As lanternas traseiras também foram substituídas inspirados no modelo da Corvette. O interior foi completamente alterado, os bancos individuais foram substituídos por acentos convencionais, mas o painel permaneceu o mesmo que o do Charger de 67.



  
Para dar um up  nas vendas a Dodge criou a versão road/track, que trazia a insignia na grade ao lado do nome Charger, além de melhorias na mecânica e deixando o carro com  uma cara mais esportiva.
A partir daqui  o charger virou galã de cinema estrelando no filme Bullit, com Steve McQueen. e mais tarde como General Lee na série The Dukes of Hazzard.





Em 1969 surgi o famigerado Charger Daytona, essa barca com nariz e aerofólio foi responsável por representar os norte-americanos na nascar, ganhando o nome dos emblemáticos circuitos norte americanos junto com o piloto Buddy Baker se tornaram lendas, ultrapassando a marca dos 300km/h em 1970, essa carroceria deu origem a outro muscle car tão bad boy quanto, o Plymouth Roadrunner Superbird, Inicialmente ele ganhou o bloco V8 HEMI 426 de 7.0 litros, que foi substituído após algumas unidades produzidas pelo V8 Magnum 440 de 7.2 litros. Ele podia ter câmbio de quatro marchas manual ou automático Torqueflite 727 com três. No total foram feitos 503 exemplares do modelo, que na época, custa US$ 3.993. Hoje, um exemplar é avaliado em torno de US$ 300.000 em media.


A partir do anos 70 o Charger norte americano recebeu uma nova carroceria e motor 6 cilindros, com o fim da era "Muscle cars" e a inflação do petróleo as montadoras aposentaram os v8 com potencias absurdas para adotar o downsize gerando mais economia em seus motores, o fim de uma era gloriosa.


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